Os terceiros molares, popularmente conhecidos como dentes do siso, são os últimos dentes das arcadas dentárias a se desenvolverem e tendem a aparecer ao final da adolescência. Diante do processo evolutivo da humanidade, no qual a mandíbula do homem foi diminuindo de tamanho, o dente siso perdeu seu espaço, por isso, muitas vezes permanecem inclusos, ou seja, não conseguem “nascer”.
Geralmente, as pessoas apresentam quatro sisos, dois superiores e dois inferiores. No entanto, por questões genéticas, há quem tenha menos sisos, ou mesmo, nenhum.
A remoção dos dentes do siso não é indicada quando há espaço suficiente e o dente irrompe na época certa. Entretanto, para a grande maioria das pessoas, isso não acontece. É comum o dente do siso permanecer total ou parcialmente retido (incluso), seja por falta de espaço na arcada, por mau posicionamento do dente ou por outros tantos motivos. Nesses casos, a remoção profilática dos sisos é indicada.
Tal conduta visa a evitar problemas periodontais, reabsorções das raízes dos dentes vizinhos, cáries, infecções, lesões císticas e tumorais, que podem se desenvolver em consequência da retenção destes dentes.
Em geral, a remoção é feita em consultório odontológico, sob anestesia local e a recuperação se dá em aproximadamente 5 a 7 dias, necessitando de repouso e cuidados simples.
A melhor época para remover é entre os 15 e 18 anos de idade, pois a extração profilática dos sisos nessa idade atenua os riscos de complicações. Pacientes jovens apresentam um excelente padrão de cicatrização, as raízes do sisos são menores e a proximidade com estruturas nobres é rara.
Assim, é importante consultar um cirurgião bucomaxilofacial e acompanhar o desenvolvimento dos sisos para intervir antes que os problemas venham a surgir.
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